quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Aliás Nós

Flavio Modesto dos Santos 

cidade: São Paulo
estado: SP
idade: De 51 a 60 anos
sexo: masculino



 Aliás Nós

Para desatar um mal entendido, há de se buscar o fio da meada do que o causou; é de bom tom agir com prudência e delicadeza, p ois, qualquer movimento brusco pode piorar a situação. 
Sabendo-se onde se encontram começo, meios e fim, podemos de comum acordo ir afrouxando os meios para se chegar aos fins, ou seja, encontrar a meada para poder afrouxa-la e chegar aos fins - há de se chegar aos dedos para soltar as mãos e depois os membros, assim como, às pernas para separar os corpos - aliás nós não permitimos atitudes bruscas para que não se nos tornem cegos. 
Meadas em mãos afrouxadas e separadas facilitam os meios de se alcançar os fins, pois, só do começo ou do fim, pode-se soltar-nos cegos, tateando aos confins desatados e brandos.
Aliás, nós cegos devemo-nos unir para soltar-mo-nós mais facilmente, sem nos emaranhar e enlouquecer, e finalmente, sermos vistos cegos e entendidos reciprocamente.
Finalmente, uma vez achados os meios de se afrouxar, chegamos aos fins de nós cegos, pois, pelo final da meada - turba enlouquecida - unimos-nos nós.
Aliás desatadas!
Flavio Modesto 0 8/01/05

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

1º DE JANEIRO

MARIA AMÉLIA LEAL (amelia.leal@aasp.org.br)

cidade: São Paulo
estado: SP
idade: De 61 a 70 anos
sexo: feminino
POESIAS

1º DE JANEIRO


Em todo ano que inicia
Aquela promessa anuncia
Ora é fazer caminhada
Ora atitude não tomada.

De voto não cumprido
No ano que passou
Ora é p essoal, contido
Ou o que parado ficou.

Ora é o adiamento
De decisão não tomada
Ora o que ficou entalado
Na garganta sufocado.

Que logo no começo
Seja resolvido o tropeço
Sejam promessas cumpridas
Afinal, em todas as vidas.

(Maria Amélia Leal)
Em 1º de janeiro de
2016.

2016

MARIA AMELIA LEAL (amelia.leal@aasp.org.br)

São Paulo
SP
idade: De 61 a 70 anos


POESIAS

A saudação ao Ano Novo
O clamor de todo um povo
Implorando por proteção
Por Pais sem corrupção!

Por honesto planejamento
Para toda vida proteger Sem tragédia, tormento,
Ambição não prevalecer!

Sem filas de desempregados
Rostos tristes, desanimados
Com direito a poder sonhar
Para seus sonhos realizar!

Segurança, saúde, educação
Não sejam palavras em vão
Que reine em todo coração
A certeza de ser cidadão!

Ouça Supremo Construtor
Em forma de canção, louvor
Protegei nossa população
A natureza e nossa Nação!

(Maria Amélia Leal)
Em 28.12.2015

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

ALIÁS A PARANORMALIDADE

Flavio Modesto dos Santos (flavio.modesto@uol.com.br)

cidade: São Paulo
estado: SP
idade: De 51 a 60 anos
sexo: masculino

Aliás a Paranormalidade

ALIÁS A PARANORMALIDADE

Certa feita encontrei-me visitando um lindo edifício de vidros azuis, em sua maior parte, e com belíssimos jardins de inverno.
Havia um Senhor muito solícito que fazia de tudo para me mostrar cada detalhe de cada ala (existiam pequenos corredores azulejados que saiam do corredor principal e neles havia vários elevadores panorâmicos que levavam a diversas partes da maravilhosa construção quase translúcida).
A princípio fiquei sem jeito de lhe explicar que já conhecia cada detalhe daquele belo lugar, pois, aparentemente, para ele, era a primeira vez que lá me encontrava, e, sua educação e solicitude me impediam de por fim àquela visita "monitorada".
Já acostumado com tal situação e embevecido com as formas e translucidez da construção pude olhar para mim. Não me espantou em nada que eu estivesse seguindo aquele Senhor com os pés a uns vinte centímetros do solo e as pernas levemente arqueadas para trás, pois, tal leveza no deslocamento combinava perfeitamente com a beleza das formas e dos sentimentos que tal local me trazia.
Doutra feita
Mudando do vinho pa ra a água, há pouco tempo atrás, passei por uma catarse de nervosismo e ansiedade muito forte e sem motivo aparente. Por acaso fui descobrindo que um dos meus irmãos de sangue estava se separando da esposa, provavelmente, pois, estava morando há quase um mês na casa de outro irmão. Todos sabiam, mas, a pedido dele ou, talvez, por sentirem que eu precisasse de proteção contra tal tipo de acontecimento no seio da família nada tinham me dito.
Dizem por aí que a mentira tem perna curta e a omissão é parente direto da mentira; de qualquer forma fiquei ciente do que estava acontecendo. Voltei a casa, deitei e dormi por poucas horas.
Acordei outro, não havia mais nem nervosismo nem ansiedade. Os motivos inexplicáveis para tais atitudes estavam desvendados e a calma voltou a imperar em minha alma.

(São Paulo, 27/10/ 2015)
Flavio Modesto