quarta-feira, 24 de março de 2010

Envelhecer - Zuzu

Zuzu (zuzu.ferreira@globo.com)

Envelhecer

Tenha sempre presente
que a pele enruga,
o cabelo enbranquece,
os dias convertem-se em anos...
mas o que é importante não muda;
a sua força e convicção
não têm idade.
O seu espírito
é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada,
há uma de partida.
Atrás de cada conquista,
vem um novo desafio.
Enquanto estiver vivo,
sinta-se vivo ...
Se sentir saudades do que fazia,
volte a fazê-lo.
Não viva de fotografias amarelecidas...
Continue,
quando todos esperam que desista.
Não deixe que enferruje
o ferro que existe em você.
Faça com que em vez de pena,
tenham respeito por você.
Quando não conseguir mais
correr através dos anos, trote.
Quando não conseguir trotar,
caminhe.
Quando não conseguir mais caminhar, use uma bengala,
mas nunca se detenha!!! "

(Madre Teresa de Calcutá)

A CASA... LABIRINTO! - Sebastião Antônio Baracho

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)

cidade: Coronel Fabriciano
estado: MG
idade: De 71 a 80 anos
sexo: masculino

A CASA... LABIRINTO!

Há mais de 22 anos passados, comprei uma casa com vários cômodos, inclusive, com três salas e, igual número de sanitários, onde acomodei a minha família (Esposa e quatro filhos).

Ela foi financiada pela Caixa Econômica Federal.

Hoje, quitei, totalmente, a minha moradia, todavia, apesar de me sentir um vitorioso por ter tal posse, a possessão tem me trazido problemas, tais como:

> Todos os meus filhos se casaram e compraram casas residenciais para eles e, os quatro filhos (netos meus).

> Na minha residência, agora enorme, só eu e minha esposa ficamos residindo e, apenas, durante o dia, conosco ficam dois dos nossos netos.

> Durante o período noturno, os espaços se multiplicam vazios ao nosso derredor, pela ausência dos meus filhos e netos.

> Temos um grande quintal fronteiriço, que cabe uns cinqüentas automóveis estacionados, cheio de árvores frutíferas, orquídeas e, água própria de uma cisterna.

> Coloquei a minha moradia à venda na Imobiliária Itapemerim que, no entanto, não conseguiu negociá-la, alegando que, se o comprador eventual tiver que financiá-la, terá que desembolsar, mensalmente, cerca de dois e quatrocentos reais.

> A não venda da minha casa está me obrigando e, a minha esposa, a vivermos como um casal de pardais movimentando-se num campo de futebol e/ou, como dois amantes num ninho cercado de dependências desocupadas de pessoas, mormente, durante o período noturno.

Com isso e, por isso, apesar de ser um proprietário da minha moradia, o qual, pouco tem esse usufruto na classe pobre ou média, me sinto perdido no ninho pela imensidão dela.

Não conseguindo negócio da venda (e/ou, troca por uma menor para morar) da minha propriedade urbana, terei que, nela continuar vivendo e, sobrevivendo a sós com a minha querida esposa.

Resumindo: Como um empírico que sou, acredito ser o maior culpado pela compra de uma casa tão grande, exatamente, por não ter analisado, detalhadamente, antes da compra Dela que, no final da nossa vida (Minha e de minha esposa) iríamos ficarmos praticamente, sozinhos nesse labirinto de salas, quartos e sanitários excedentes.

A Seguir, uma poesia de minha autoria (Inédita) que, pelo menos, me alivia por ter uma residência minha:

A JORNADA

Perdido na noite impura
Sem itinerário definido,
Vagueia a rota criatura
Paria da vida... Desiludo!

Têm calçadas por passarela,
Latões de lixo como baliza.
Portais/camarotes, seqüela!
Pôr aplausos, apenas à brisa!

A cada esquina vencida
Arqueiam os seus ombros,
Os pés vacilam na subida
Ao fugir dos escombros.

Para ante o néon.... Absorto!
Igual uma mariposa vencida.
Nas casas, o máximo conforto,
Nele... Um arremedo de vida!

Encosta-se na parede quente,
Nádegas no piso úmido/gelado:
Sauna funesta e inclemente
A dizimar o âmago do coitado.

Somos de deus o retrato
Com reflexo... Positivo!
O homem, em voragem,
Faz do mísero... Negativo!

Sofre a carne do abandonado
Dilacerada na escada da vida,
Chegando ao patamar arrasado
Pêlos percalços da vã subida!

Porém, esgotada a natureza,
Da vil matéria lhe doada,
O espírito reluz com realeza
Liberto da casca da jornada.

O afortunado da matéria
Terá dívida... Acumulada,
Por dizimar a miséria
Sobre irmão de jornada!

Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
Coronel Fabriciano (MG)
Rua Tiradentes, 73
Fone: (31)3846-61295

sábado, 20 de março de 2010

CRÉDITO E... DESCRÉDITO! - Sebastião Antônio Baracho

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)

cidade: Coronel Fabriciano
estado: MG
idade: Selecione sua Faixa Etária
sexo: masculino

CRÉDITO E... DESCRÉDITO!

Nenhum de nós, enquanto seres humanos normais têm a habilidade do conhecimento pleno de tudo o que nos rodeie e/ou, chegue ao nosso conhecimento para a nossa deliberação.
Isso transcorre até com os eruditos, em razão das miscelâneas das peças informativas que lhes chegam ao conhecimento, em atropelo constante, não hes dando tempo para uma análise perfeita do que ficam sabendo.

Ninguém sabe tudo de tudo! Até os educadores têm que relerem os seus livros e, assentamentos, para ministrarem suas aulas!

De umas décadas para cá, o automatismo nos tem levado ao uso de movimentos maquinais substituindo às nossas análises, lhes considerando como Cartas marcadas por outrem, a serem cumpridas e, vindas de outras fontes fidedignas ou... Não!

Nós somos sempre vítimas dos nossos erros, todavia, isso ocorrendo, temos que fazer o possível pára os sanear, remediando!
Os nossos enganos, em contrapartida, de uma forma injusta, que nos leva ao erro, procuram uma tangente técnica para se evadirem de nos repor a perda de forma parcial e/ou, total!

Todo esse preâmbulo é para relatar, resumidamente, um Grave engano comigo transcorrido, exatamente, por saber pouco das sinuosidades bancárias, a saber:

> No final do ano de 1 997, o Governo do meu Estado transferiu o meu pagamento para um outro Banco, na minha cidade.

> Ficou difícil, para mim, apanhar talões de cheques, o que só poderia ocorrer na agência, distante do meu bairro de moradia.

> O Banco anterior entregava os talões na minha residência e, por isso, não encerrei a conta, no entanto, não preenchia cheques da sua agência, por razões óbvias.

> Com receio de "Vírus" não pedia extratos pela internet.

> Como estava devendo um empréstimo ao banco anterior, tomei-lhe outro empréstimo para quitá-lo e, esqueci de pagar as prestações desde junho de 2 009.

> No final do ano de 2009 fui comunicado, por uma gerente, de que a minha dívida estava por volta de oito mil reais (Juros, prestações, serviços etc.).

> Me apresentei no Banco e, após negociações, consegui reduzir a dívida para C$4.500,00, a qual quitei no dia 31/01/2010.

Até aqui, a culpa pelo erro é, totalmente, minha, entretanto, não resta nenhuma dúvida de que àquela Agência Bancária, também, me levou ao erro, pelos seguintes motivos:

< Está me cobrando a Internet, há anos e, Eu nunca a recebi! (Alguém está ficando com o meu dinheiro!)

< Um extrato da conta, recebido por mim, após a transferência para outro Banco, me informava que tinha Saldo, no entanto, não era Saldo e, sim, o que Eu ainda podia usar do meu Cheque Especial.

Não vou entrar em detalhes de algumas cobranças, tais como: Crediário automático, Cheque especial e, muitas outras, em razão de ter aceitado-as ao abrir a referida conta anterior.
Também, não vou especificar o nome do Banco que tive que ressarcir, por razões óbvias.

Todavia, fica no ar a pergunta: Por qual razão não me avisaram, antes, das dívidas, deixando-as se avolumarem até o corrente ano, consequentemente, acrescendo Juros sobre Juros?

RESUMINDO: A intenção, primordial, deste meu humilde texto é evitar que, alguns dos meus raros leitores, venham, em situação análoga, cair na esparrela em que me envolvi, por deficiência minha, pouco entendedor dos meandros bancários.

Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br

sexta-feira, 19 de março de 2010

Meu Pai era um Homem do Silêncio - Lúcia Fátima de Freitas Chagas

Lúcia Fátima de Freitas Chagas (luciafreitaschagas@hotmail.com)

cidade: Russas
estado: CE
idade: De 51 a 60 anos
sexo: feminino

ESTÓRIAS
Meu Pai era um Homem do Silêncio

Meu Pai, aos 92 e dois anos se foi, já faz alguns anos, mas parece ter sido ontem. Homem simples da roça, apenas alfabetizado, mas de uma sabedoria e paciência inegável. As pessoas gostavam de conversar com meu Pai, para saber se iria haver inverno, das experiências em que o povo antigamente se baseava. Era um Homem que educava os filhos no chicote, os mais velhos, porque os novos já não os precisava,porque já obedecia só na expressões do olhar.
Vi meu Pai partindo, teve um CA na boca, ainda durou 2 anos com o tratamento, mas quando percebeu que sua hora estava para chegar, pediu-nos que o deixasse em casa, mesmo em dores aguda, dizia que não queria ir para os hospital, estava bem com todos ali ao seu redor. Foi muito triste, e ao mesmo tempo bonita sua partida, e nós ao seu lado, rezando, com exceção de nossa mãe que teve um HVC e teve que ir urgente para o Hospital.
Durante o seu enterro, apareceu der repente uma procissão de pássaros no céu, que todos ficaram impressionados. Acho que eles queriam nos consolar e avisar que nosso Pai estava em Paz. Mamãe não aceitou o a sua partida eram dois apaixonados, até mesmo quando discutiam, suas palavras eram de meu bem, meu bem pra lá, meu bem pra cá. Depois do HVC ela entrou em processo de depressão e Alzheimer, passava o dia todo procurando por papai e depois veio a falecer.
Nunca vi meu pai falar mal du fazer comentários maldosos a respeito de alguém, quando lhes contavam uma fofoca, ele sem jeito, sorria, encabulado e tentava mudar pra outro assunto. A única queixa que ouvi de alguns sobre meu pai, foi que era severo de mais com os filhos, mas isso nunca deixou-nos traumas, ao contrário, todos os filhos os amavam.
A vida de nossos Pais não foram fáceis, tempos difíceis, muitos filhos, passamos por muitas necessidades, mas como a família era grande, todos se ajudavam, eu mesma tive que passar a morar com minha madrinha e Tia, eu tive duas famílias maravilhosas, que me ensinaram que a Fé é tudo, e sem Deus não somos nada. Louvo e agradeço a Deus por minha família humilde, mas que souberam me educar.
Essas são lembranças e saudades da história de meu Pai.
Lúcia Chagas.

quinta-feira, 18 de março de 2010

A CHAVE DO NOSSO DIA É O FERROLHO DA NOSSA NOITE - LÚCIA FÁTIMA DE FREITAS CHAGAS

LÚCIA FÁTIMA DE FREITAS CHAGAS (luciafreitaschagas@hotmail.com)

cidade: Russas
estado: CE
idade: De 51 a 60 anos
sexo: feminino

A CHAVE DO NOSSO DIA É O FERROLHO DA NOSSA NOITE

Estamos vivenciando tempos difíceis, violências,terremotos,fome, reações climáticas,Pedofilia,guierras de todos os tipos,sofrimento e morte.

Precisamos aceitar ajuda do céu, e fazer como as águias.Elas têm uma vida relativamente longa, chegam a viver por volta de uns setenta anos.Mas, para alcançar essa idade, aos quarenta anos elas tem de tomar uma decisão séria e difícil.
Quando chegam aos quarenta, suas unhas já cresceram demais e se tornaram flexíveis, perderam completamente a firmeza e já não conseguem agarrar a caça para matar a fome; o bico vai se curvando, e as penas vão engrossando, ficando velhas e pesadas, e voar torna-se, para elas, um transtorno.
É nessa hora que se faz necessária uma decisão:ela pode se acomodar e morrer...ou, então, enfrentar um processo lento e doloroso de renovação que vai durar cerca de uns cento e cinquenta dias, para se renovar, ela precisa ir ao alto de uma montanha e construir um ninho em lugar bem protegido, de onde ela não precise sair para voar. Lindo texteo (Escritor Marcio Mendes)

Pensando nestas palavras, Entendi na minha pobre pobreza de espírito, que é preciso cada um de nósdeixar para trás nossas mentalidades mesquinhas, vícios e falta de amor ao próximo para alcançar o vôo da vida nova. cada um fazendo o seu possível sem agredir e respeitar as diversidade em todos os sentidos.
Não é fácil ter uma vida digna, pura, honesta, santa. É duro o combate pelo um mundo melhor.
Por isso repito a dica. Que a oração seja a chave para abrir o seu dia e o ferrolho para guardá-lo à noite.

O começo do dia é a hora bora, é o melhor momento para estarmos juntos de Deus, porque tenho repusado durante a noite e ainda não fui contagiado pelas frustações e desencontros.

O Homem que foi visitado pelo Espírito Santo tem a sua mente aberta para compreender as Sagradas Escrituras e as intervensões do Senhor em sua vida. O espírito Santo é o guia e o professor do homem de bem. Ele dirige a sua mente, confirma o afeto, o sentimento, a intuiçaõ que o atrai´para onde Ele quer e orienta os eus passos para o alto. É Ele quem acompanha os filhos de Deus rumo às prom essas do Pai e confirma seus passos para o caminho da felicidade.
Então temo que correr para o nosso Deus, antes que as unhas das nossas aguias comencem a peder o seu a sua firmeza.
É hora de nos voltarmos para o silêncio em Deus, para que tenhamos um mundo melhor. E A oração é um belo começo. Independentemente da Religião.
Deus abençõe a todos.

segunda-feira, 15 de março de 2010

COMUNIDADE PARADÍGMA! - Sebastião Antônio Baracho

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)

cidade: Coronel Fabriciano
estado: MG
idade: De 71 a 80 anos
sexo: masculino

COMUNIDADE PARADÍGMA!

Se me fosse permitido criar uma Comunidade, com um número variável de Seres de ambos os sexos e idades diferenciadas um dos outros, com comportamento social aceitável como moderados e, com todos tendo o mesmo saber didático, estribado no Meu modesto entendimento empírico, todavia, com análise própria do meu entendimento, faria o seguinte:

> Escolheria uma área vasta, mesclada de planície, montanhas e, ribeiros com riachos intercalados, sendo afluente um dos outros.

> Construiria Moradias redondas para evitar as arestas e quinas, assim, todas as construções seriam arredondadas, inclusive, às dos animais domésticos.

> Todas as avenidas e ruas seriam de mãos únicas, com um só sentido direcional para a parte central e, vice-versa.

> Não haveria moradias de aluguel, portanto, cada residência só abrigaria uma família e, seus dependentes, na sua parte reservada para tal ocupação.

> Os Bares, Restaurantes e, análogos, só poderiam funcionar anexo à residência de moradia do proprietário, em uma subdivisão seccional da moradia.

> As Escolas e/ou, estabelecimentos didáticos. Igualmente teriam que funcionar na residência de moradia do diretor ou, na área da Prefeitura da comunidade.

> O Quartel da PM, Delegacia Policial civil, Cadeia e, Fórum, teria que se localizar na Residência do mais graduado governante (Oficial, Delegado, Juiz etc.) com, cada repartição, interligada em separado com a residência do chefe.

> Idem quanto a Bancos, Farmácias, Hospitais etc.

Nota: Na impossibilidade, às repartições públicas ficariam na área da Prefeitura da comunidade.
* O Responsável maior da Comunidade (Assemelhado a Prefeito) deveria ser eleito pela comunidade, todavia, sem eleição de Vereadores, pois, a atribuição Deles ficaria à cargo de todos os moradores, tendo o responsável à última palavra decisória.
Observação: O Responsável pela comunidade e, seus auxiliares administrativos, seriam pagos pela comunidade para efetuarem serviços necessários na região.

* Cada Proprietário seria responsável pela limpeza, calçamento etc. na frente da sua residência de moradia.

RESUMINDO: Nos moldes da explanação acima referenciada, o local de Habitação, Moradia e, Trabalho, seria um verdadeiro paraíso, pelos seguintes motivos:

- A Área é de fácil acesso com partes plana e montanhosas, riachos e ribeiros para cada um se regalar à vontade.

- As casas redondas evitam a queda imprevista do imóvel e, as colisões nas arestas.

- As artérias (Avenidas e ruas) de mão única evitariam muitos acidentes automobilísticos.

- Todos teriam uma moradia para si e, os seus dependentes.

- As moradias seriam acrescidas para o comércio etc. evitando, assim, despesas para a administração.

- Todos os moradores cuidariam do serviço de limpeza etc. desonerando a administração da coletividade.

- O Responsável só cuidaria da parte externa e, da administração interna, portanto, a Comunidade viveria no paraíso, circundada por tantas desonestidades e, absurdos que ocorrem, diuturnamente, ao seu derredor.

A Seguir, uma poesia de minha autoria (inédita);

DESEJO

EU QUERIA...

O campo verde,
A água abundante,
A mata imponente,
A mina na jusante.
Flor desabrochando
À beira do caminho,
A humanidade andando
Ao deleite do carinho!

EU QUERO...

A campina verdejante
Repleta de ninhos,
O bosque florindo,
E os passarinhos,
Flores flutuando
Na correnteza,
O homem estático
Com tanta beleza!

EU ESPERO...

A relva macia
Ao sabor do vento,
A floresta altiva
Sobre riacho lento.
Flores... Florindo!
No vergel passiva.
A humanidade sorrindo
Com bondade afetiva.

Sebastião Antônio Baracho
conanbaracho@uol.com.br

quarta-feira, 10 de março de 2010

AMOR OUTONAL - Maria Cavalcante

Maria Cavalcante (marialc111@hotmail.com)
cidade: Salvador
estado: BA
idade: De 71 a 80 anos
sexo: feminino

categoria: POESIAS
titulo: AMOR OUTONAL

Amor Outonal
M. L. Cavalcante (26/11/08 - 12:34h)

É outono quando folhas e flores desprendem da fronde das árvores.
O solo nacarado pela presença das já esperadas partículas
Enche-se de uma beleza fugaz do natural evento
Embora o fenômeno obedeça à estação
Alguns diminutos fragmentos teimam em resistir
Mesmo com o soprar dos ventos.
Mantêm-se intrépidos sem arrefecer
Aguardando quase milagrosamente
Algo que lhe mantenha no caule benfazejo
Como se a adivinhar a presença do inesperado
Mesmo tardiamente se beneficie de privilegio
Para uma renovação, um novo sentido
Que o faça novo outra vez no gozo
De vigorosa existência.

Assim somos nós seres humanos
Não nos entregando ao vendaval do tempo
Esperamos uma dádiva quase impossível
Do fenômeno que move a Terra, o mundo
Que transforma a dificuldade em possibilidade
Que promove germinação do que está enterrado
E surge com uma exuberância quase onírica
Que mostra o invisível aos olhos da lógica
Faz vir à tona o esquecido sentido de viver
Iluminando entranhas de esquecidas grutas
Fazendo delas abrigos acolhedores
Que não é senão com ricos esplendores
O singelo e mais belo sentimento - O AMOR

(13:20h)

segunda-feira, 8 de março de 2010

Ter garra sempre - Aparecida Marchetto

aparecida marchetto
cidade: são paulo
estado: SP
idade: De 51 a 60 anos
sexo: feminino

categoria: MENSAGENS
titulo: ter garra sempre

onde existe uma vontade, existe um caminho.
onde existe uma boa vontade, existem ´varios caminhos.
por isso, lute sempre com garra e principalmente com boa vontade.

ABRAÇOS A TODOS.

POESIA - Hermógenes Sousa Delfino

hermógenes sousa delfino (hermogenes.sousa@yahoo.com.br)
cidade: São Paulo
estado: SP
idade: De 51 a 60 anos
sexo: masculino

categoria: POESIAS
titulo: poesia

Que o amor continue a ter espaço em seu coração é q extrapole atráves de seus gestos, desde os mais simples aos mais sofisticados. a s únicas aquisições,perduraveis são de ordem intélequitual é moral.

domingo, 7 de março de 2010

Mulher: 2010 - Maryse Schouella

Maryse Schouella maryse@osite.com.br

Mulher: 2010

À mulher,
À sensibilidade da mulher é sem nome,
Pelo fato,
Que somos mães,
Gostamos dos nossos filhos,
Nossos pais,
Nossos amigos,
Nossos colegas,
Somos ali para ajudar,
Amar,
Para apoiar,
Pelo nosso sexto sentido,
Viva À Mulher,
E Todos Às Mulheres Do Mundo

La femme,
La sensibilité de la femme est sans nom,
Par le fait,
Que nous sommes Mères,
Nous aimons nos enfants,
Nos parents,
Nos collègues,
Nos amis,
Nous sommes toujours là,
Pour aider,
Pour aimer,
Pour réconforter,
Par nôtre sixième sens,
VIVE LA FEMME,
ET TOUTES LES FEMMES DU MONDE.

CANTANDO AS MULHERES - Tania Maria Gurgel do Amaral

Tania Maria Gurgel do Amaral (tania.gurgeldoamaral@yahoo.com.br)
cidade: FORTALEZA
estado: CE
idade: De 61 a 70 anos
sexo: masculino

categoria: OUTRAS
titulo: CANTANDO AS MULHERES

Amanhã , muitas instituições privadas e públicas do mundo, estarão rendendo homenagens às mulheres. Tud o porque as Nações Unidas decidiram consagrar o dia 08 de março como o DIA INTERNACIONAL DA MULHER.
As homenagens serão muitas , mas registramos neste espaço do PORTAL DA TERC EIRA IDADE, nossa forma de homenageá-las.
Quem canta seus males espanta e, CANTANDO AS MULHERES é convite que fazemos , principalmente aos homens para "cantá-las" em celebração a tão importante data.
Várias delas irão desfilarão nesta página. Umas apaixonadas com muito amor pra dar, outras atrevidas, desiludidas, exploradas, magoadas, sensíveis, sofridas, ousadas, vaidosas, enfim, são mulheres que despertaram inspiração aos poetas das letras e dos ritmos para expor seus sentimentos, enriquecendo desta forma o cancioneiro popular brasileiro.
Quantas músicas , leitores amigos, vocês conhecem, ouviram , cantaram e continuam CANTANDO AS MULHERES? Muitas... Não!
São canções de vários estilos e ritmos que falam de romantismo, amor e paixões, emoções e saudades, alegrias e tristezas... Muitas se eternizaram, outras foram esquecidas...
Mas ... a música motiva, acelera os corações, provoca a saudade, deixa profundas recordações.
A partir de agora, convidamos todos os leitores deste matutino, para abrir às cortinas do tempo e render homenagens às mulheres , símbolo da beleza e do amor.
(...)
(O Portal pede desculpas à autora do texto enviado por ter reduzido parte do mesmo por ser muito longo para sua publicação integral. Agradecemos a compreensão.)

Duas no Espelho - DALVA SOARES BOLOGNINI

DALVA SOARES BOLOGNINI (dalva.raizes@hotmail.com)
cidade: São Paulo
estado: SP
idade: De 71 a 80 anos
sexo: feminino

categoria: OUTRAS
titulo: Duas no Espelho

Trata-se de um diário, escrito entre 2004 e 2006, tendo como ponto central a difícil relação entre mim e minha mãe, com quem convivi diariamente em minh a casa nos seus últimos 10 anos de vida. Está publicado pela biblioteca 24x7 (www.bilbioteca24x7.com.br), tem um blog http://duasnoespelho24x7.blogspot.com e trechos do livro podem ser lidos no Google, buscando pelo título ou pelo meu nome. Gostaria que visitassem esses endereços e que outras pessoas comentassem. Obrigada.

sábado, 6 de março de 2010

DONAS DO MUNDO - IVANI FAVRIM SARGIANI

IVANI FAVRIM SARGIANI (ivanisargiani@hiahoo.com.br)
cidade: Jundiaí
estado: SP
idade: De 61 a 70 anos
sexo: feminino

categoria: POESIAS
titulo: DONAS DO MUNDO

Nos saltos altos ou baixos,pernas grossas, magras, finas; não importa a cor da fita, lá vão elas glamourosas!Nunca trazem mãos vazias em temp os altos ou baixos,um braço embala a criança O outro acena p´ra vida. Segura com grça e firmeza um volante um vazo ou violão, seja em alto ou baixo tom, move os labio na canção.La vão elas confiantes! Seja em alta, seja em baixa,loura clara,morena,mulata,importantes,interessantes; Como a lua em pura prata como um sol surgindo ao fundo,feito brilho das estrelaselas,semeiam pintando o mundo.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Quando chegamos aos 60 - Vera Lucia do Rego Lima

vera lucia do rego lima (vluciarego@hotmail.com)
cidade: Rio de Janeiro
estado: RJ
idade: De 51 a 60 anos
sexo: feminino

categoria: MENSAGENS
titulo: Quando chegamos aos 60

Este texto não se trata de uma queixa, mas sim uma constatação. Eu sou uma jovem senhora de 59 anos, falo inglês fluentemente, Italiano, já viajei à alguns países, Estados Unidos, Alemanha, Grã Bretanha, Italia, e hoje me vejo numa situação de dependencia da familia. Estou vivendo de um amparo social, gerado por uma deficiencia irreversível na mácula direita, e apesr dos exemplos que tenho visto de superação, estou desempregada. Sempre que tenho uma chance, faço alguma coisa para ajudar quem de mim necessita. Mas infelizmente quando chegamos proximos aos sessenta anos , as oportunidades de trabalho são cada vez menores, estamos vivendo uma é poca dificil, o dinheiro cada vez mais curto, e até os relacionamentos interpessoais complicados. O que nos consola, é saber que agora o Brasil pode vir a se tornar o pais do futuro, pois até os aposentados dos Estados Unidos e alguns outros paises, estão desejando o nosso Green Card, para manter seus padrões de vida, com suas curtas aposentadorias.