quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Despedida

Therezinha Neves (therezinha.an@hotmail.com )

cidade: Rio de Janeiro
estado: RJ
idade: De 51 a 60 anos
sexo: feminino
categoria: POESIAS

Despedida

Essa dor que ninguem sente como eu.
È a dor de um grande amor,que se perdeu.
Meus olhos não fitarão mais os teus
Não vou mais sentir,teus braços me envolvendo com carinho.
Sua voz suave,dizendo eu te amo mãe.
Ou simplesmente o telefone tocar,e do
outro lado você me falar"oi meu amor
sou eu denovo".

sábado, 19 de setembro de 2009

Velharias

Pedro Leite de Camargo (pedraocamargo@zipmail.com.br)
IP: 201.69.126.80
Data: Sábado, 19 de setembro de 2009 às 20:29:19
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cidade: Jundiai
estado: SP
idade: De 51 a 60 anos
sexo: masculino
categoria: POESIAS

Velharias

Voce se lembra?...das velharias
...antigamente todo mundo queria
...hoje mera porcaria
Ontem objetos ambicionados...
hoje coisas do passado
Quem não viu não conhece
quem usou até se esquece
O tempo passou...a modernidade de scartou....Voce se lembra?

Em mil novecentos...e bolinha
suite nem tinha nascido
O velho penico era moda pro alivio pretendido
Roupa feita na vitrine era pura ficção ,mamãe costurava na singer
a moda outono,inverno e verão

A moça se embelezava dando um toque no cacheado
o laquê segurava tudo após o bob no penteado
Modelo cocô ou de palha até do tipo grã-fino ,o chapéu ditava o charme para o traje masculino

Abotuaduras,prendedor...era uso obrigatório,cachimbo,fumo cubano e calças com suspensório
O pinguim na geladeira era real e notório
O diploma na parede e num cantinho
o oratório

Na vitrola desfilava a MPB da antiga
Mamãe embalava seus sonhos na bela e doce cantiga
Hoje musica é palavrão e a "dança" é na base da briga

O gordini na garagem era o orgulho da familia,na TV branco e preto RIN TIN TIN era a alegria
No rádio o drama tipo novela comandava a alegria

Ah! a velharias...que saudades,nostalgia
Voce se lembra?...no passado quanta serventia
Belos tempos...Belos dias.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

VidaAdentro Scrap Consciente!

Camila Camargo (scrapconsciente@gmail.com)

cidade: São paulo
estado: SP
idade: De 51 a 60 anos
categoria: OUTRAS

VidaAdentro

Venho divulgar meu projeto de Scrapbook para pessoas da terceira idade, esse trabalho de scrapbook é uma técnica adotada por todas as crianças, jovens e pessoas da terceira idade, ou seja não tem idade.
Escolas, ONGS, Ateliês nos Estados Unidos e outros paí ses já fazem parte da educação. Aqui no Brasil algumas escolas particulares já utilizam essa didática.
O que é Scrapbooking:(scrap = refugos, sobras, recortes - book = livro) significa a arte de criar álbuns da memória com o uso de fotos, papéis decorativos, etiquetas, entre outros itens. Sua história remonta há séculos e surgiu com a idéia de colecionar restos de papéis coloridos, de embalagens, cartões onde tudo era colocado em um álbum.
Com essa técnica trazemos sentimentos, descobertas, lembranças, arte, criatividade e resgatamos memórias e momentos especiais que jamais serão esquecidos.

Caso interessem-se pelo projeto, entrem em contato.
Trabalho com aulas, aulas domicílio encomendas e desenvolvo novos projetos.

Camila Camargo

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

GABRIEL

Francisco Nonato Nogueira (fnogueiranonato@ibest.com.br)
IP: 187.40.188.209
Data: Quarta-feira, 16 de setembro de 2009 às 21:42:55
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cidade: Natal
estado: 0
idade: De 61 a 70 anos
sexo: masculino
categoria: ESTÓRIAS


GABRIEL


Gabriel, não era um anjo. Era um rapaz já de certa idade, que vivia às margens de um rio, no sertão do Ceará. Querido por todos, fazia festa aonde chegava. As mulheres e as crianças o adoravam. Apesar da idade um tanto a vançada para um rapaz, nunca havia se casado. Mas, para alguns amigos mais próximos, falava de amores, das marcas, das dores, especialmente de um que lhe marcou profundamente. Nunca esqueceu, mas, também não entrava em detalhes. Calava-se, desconversava e saia, quando alguém insistia.
Gabriel, que não era o anjo, era misterioso, tinha mistérios. Vários mistérios, os quais ao longo dos anos, ninguém ousou lhe perguntar, nem mesmo sua velha mãe.
Um dos mistérios de Gabriel era não dormir em casa à noite, notadamente nas noites de lua, lua cheia no sertão. Gabriel preferia dormir ou passar a noite no mato, dormir sob as arvores ou na areia do velho rio.
Gabriel, não era um anjo, segundo os comentários, Gabriel era um bicho noturno, um notívago, segundo as más línguas, um lobisomem, que durante a noite cassava deixava marcas na areia, nas margens do rio, onde corria e uivava noite adentro. Algumas pessoas diziam já ter visto. Sua velha mãe desconfiava, mas, ninguém nun ca dizia nada. Gabriel era a alegria da comunidade. Ninguém acreditava, não podia ser verdade o que o povo contava. Era invencionice, coisa de quem não tem o que fazer nas noites do sertão.
Uma noite, Chico de Eunice, que campeava umas vacas apartadas, chegou em casa um pouco tarde da noite, assombrado, todo arranhado, dizendo que tinha sido atacado por uma assombração, um animal que corria e uivava, rio acima, rio abaixo, correndo feito louco. Pra não morrer puxou a faca meteu no bicho, uma vez, duas vezes, que correndo entrou na mata.
No dia seguinte, Gabriel não apareceu em casa na hora de trabalhar, na hora do almoço, não estava. Preocupação da família, dos meninos, das moças. Onde andará Gabriel? Foram todos procurar, no rio, na mata às margens do rio. De repente, lá estava Gabriel, deitado debaixo de um juazeiro frondoso. Estava sujo, esvaído em sangue. Gabriel não se mexia. Estava morto. No corpo, dois enormes ferimentos. Duas facadas haviam matado Gabriel.
Passou muito tempo para aquele povo voltar a sorrir. Ainda hoje não se olha a lua, que quando cheia, até hoje, para aquela gente parece ter um brilho diferente.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O Banco da Praça

Pedro L. Camargo (pedraocamargo@hotmail.com.br)

cidade: Jundiaí
estado: SP
idade: De 51 a 60 anos
categoria: POESIAS

O Banco da Praça

No banco da praça
Para todo mundo que passa
Pro descanso da estafa
Pra fazer hora ou trapaça
Tem juras de amor
No casal que se abraça
E chega no banco
A moça com graça
Se oferecendo ao primeiro
Com charme e pirraça
E eis que surge do nada
O bebedor de cachaça
Pedindo um trocado
Pra encher outra taça
Assim é a rotina
No tempo que passa
Passa o tempo e o dia
No banco da praça
Uma coisa é certa
E ninguem me rechaça
Que movimento danado
Tem no banco da praça

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Amor e dedicação !

Patricia Kuhl Fontanin (pfontanin@hotmail.com)

cidade: Limeira
estado: SP
idade: Até 50 anos
sexo: feminino
categoria: OUTRAS

Amor e dedicação !

"Faça-se necessário. Seja disponível. Mantenha-se fiel às causas sociais...
Mantenha sua crença na vida, no amor e na fraternidade."
Patricia (Tecnica de Enfermagem) Marcia ( Enfermeira) somos de Limeira-sp,trabalhamos no Serviço Publico em uma Unidade Basica de Saude ,estamos muito felizes por um ano de Grupo Relu"z, podemos sim fazer a diferença aonde estamos ! Seja um voluntario tambem junte-se a nós nessa caminhada de amor ao proximo e a solidariedade .