sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

AMOR AUTÊNTICO! - Sebastião Antônio Baracho

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)
Coronel Fabriciano   MG

AMOR AUTÊNTICO!

O AMOR é regido pela afeição com sentimento interno de paixão, estima e, dedicação com a pessoa escolhida como seu par no cotidiano de vivência de cada um.
Ele tem que ser correspondido com dedicação e, estima afetuosa de ambas às partes envolvidas no enleio, porém, sem perturbações externas e/ou, internas.
Amar é dedicar-se inteiramente ao parceiro (a) e, principalmente, sem nenhuma traição voluntária ou, forçada por acontecimentos estranhos ao envolvimento amoroso.
Para ser sincero e primordial em sua origem como Paixão de afeto extremo, o amor não pode se balizar em notícias lhe vinda de outras fontes alheias ao afeto de que é possuidor sem, antes, analisar e, destrinchar por completo a informação alheia recebida de outrem.
Amar é se entregar, totalmente, um ao outro, sem nenhum segredo dos eventos transcorridos ao seu derredor, sendo Eles, benéficos e/ou, maléficos, pois, havendo sigilo de algo relacionado ao casal amoroso de conhecimento, apenas, de um Deles, na certa, no final, ocorrerá à segregação pela falta de confiança no relato que um vier a receber, omitindo do outro.
Em suma, Amar é se entregar, integralmente, Ao parceiro (a) sem omissões e segredos no envolvimento de afeição.
O Amor é a mola mestre que mantém o nosso universo em equilíbrio estável de felicidade e, passaporte para a vida eterna, nos prometida pelo Criador de todas as coisas! Todavia, como os Seres Humanos são complicados na maioria dos seus relacionamentos afetivos, Eles próprios, muita das vezes, sepultam o amor heterossexual, o transformando em... Ódio!


A seguir, empiricamente, apresento algumas circunstâncias contrárias ao Amor fiel e verdadeiro:

Interesse financeiro de estabilidade, da parte, somente, de um mais carente monetariamente.
Desdém e, indiferença, de um dos envolvidos, interessado, tão somente, no sexo e/ou, sexualidade com volúpia.
Elevar a Beleza da forma corporal e, do semblante fisionômico, como primoroso, essencial e, completo! Se esquecendo dos demais predicados necessários para ter um Amor fidedigno.
Analisar e, observar, detalhadamente, se o (a) parceiro (a) merece o Amor verdadeiro, fiel e, que seja devotado integralmente ou, se apenas quer uma ligação interessada e fútil!
Resumindo: Só pode haver Amor quando Ele é sincero e, desinteressado de prêmios, benesses e, presentes, com, cada um, cedendo ao outro todas às necessidades Dele, sem a cobrança de emolumentos.

A seguir, duas poesias minha (inéditas), dirigida aos leitores, e, a minha esposa, com a qual, vivo feliz há 43 anos seqüente:

A M O R
Sinto o perfume da flor
o sorriso do inocente
Espelhando pureza e amor
No fundo da alma da gente.
Um afago de criança,
Em alegria sem freio,
É o mel da bonança
No côncavo do seio.

Gorjeio de beija-flor
Na fofura da grama,
Complacência do amor
Na alma de quem ama.

Peregrino é o amor
No âmago do vivente,
Quando puro é ardor,
Sendo falso, é ausente!

E a estrela a brilhar
Piscando na imensidão,
É como o lacrimejar
Da saudade no coração.

O verdadeiro amor
é visto no infante
Que, não cobra favor,
Do adulto farsante.

Amar é multiplicar
Parcelas de afeição
Diminuindo o penar
Na soma da ilusão!

O RETRATO
(à minha esposa)

Até as flores nos jardins
Curvam-se ao teu mirar,
Como mostrando a mim
A formosura do teu olhar.

As estrelas no infinito
Ficam no éter a cismar,
Achando teu andar bonito
Querendo te acompanhar.

A luz amena do luar
Fica toda embevecida
Em poder te acompanhar
Pelas estradas da vida.

Às águas das cascatas
Soltam chispas de luz,
Cantando em serenatas
Onde tua beleza seduz.

O gorjeio dos passarinhos,
Fazem coro à tua passagem,
Duetando nos belos ninhos
Ao encanto da tua imagem.

Até as estações do ano
Transforma-se em verão
Para te verem passando...
Minha doçura e paixão!

Como ficar insensível
Ante tantos carinhos,
Quando, até o invisível,
Abrem-te os caminhos?

Este é o retrato rimado
De minha esposa querida,
Que,sempre, ao meu lado,
É a razão de minha vida!

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