domingo, 27 de junho de 2010

CRENÇA COM... CONVICÇÃO! - Sebastião Antônio Baracho

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)



cidade: Coronel Fabriciano
estado: MG
idade: De 71 a 80 anos
sexo: masculino



CRENÇA COM... CONVICÇÃO!

Sou católico desde criança, nos idos de 1940, na minha saudosa Diamantina, sempre tive fé em Deus, Jesus, Maria, Apóstolos, Santos (as) e, Anjos.

A minha fé tem me ajudado pela vida à fora, sem contestá-la com outros eventos análogos e/ou, discordantes, apenas... Crendo nos ensinamentos me dados pelas divindades, hoje, nos Céus!

Sem desejar ser um monitor dos hábitos e costumes religiosos, todavia, sendo um empírico observador e, analista de tudo o que me circundeia, deixo, a seguir, a minha modesta opinião e, parecer, sobre algumas circunstâncias religiosas:

> Para mim, a fé é superior ao templo e a igreja, pois, Ela tem que ser constante e, não somente nos momentos de culto, o próprio Jesus só foi a Igreja por duas vezes, em uma delas, expulsou os camelôs e, na seguinte, ainda menino, foi discutir com os Juízes.

> O Vaticano e, a Cúria do Papa é milionária (Tapetes, jóias etc.), mas, ao seu derredor, na África, há muita fome, doenças e miséria.

> A Corte do Papa, ao tomar conhecimento de guerras, doenças, fome e, outras calamidades sociais, limita-se a rezar a pedir a Deus pelas vítimas, nos fazendo os acompanhar no pedido, todavia, não manda os seus ajudarem aos infelizes, ao ponto de, hoje, quando aposentam, vão dar aulas em faculdades e/ou, administrar empresas comerciais, se esquecendo de que, antigamente, os seus pares iam para os morros e favelas ajudarem aos pobres e famintos.

> Os escândalos atuais envolvendo sacerdotes, inclusive de alta formação religiosa (Monsenhores cardeais etc.) é uma vergonha inominável contra a moral religiosa, principalmente a pedofilia contra os coroinhas e crianças, que são impotentes em relação ao saber cultural dos sacerdotes, todavia, tais crimes hediondos, não ofendem a Igreja e o catolicismo e, sim, os seus representantes ignóbeis, vis e desprezíveis que, deveriam ser expulsos da Igreja e, da religião, com destino aos Presídios.

> A nossa religião iniciou-se nas catacumbas a fugir da perseguição romana da época, foi crescendo até chegar ao Vaticano, porém, como sempre acontece com a coletividade, a reunião nem sempre é condizente com os preceitos que a regem, exatamente pela vulgaridade de alguns dos seus componentes e, não havendo a limpeza, quase sempre, a reunião do Mal se sobrepõe à do Bem, pelo menos, momentaneamente, assim, é preciso, urgente, banir os criminosos de batina!

Resumindo: Deus! Todo Poderoso! Lá nas alturas do infinito, nos deu o livre-arbítrio e, como é o dono do tempo, espera que nós, seus filhos, cuidemos de seguir os seus bons exemplos, nos trazido pelos seus emissários, principalmente Jesus Cristo!

Dessa forma, Deus espera a nossa conversão, porém, ultimamente, tem nos mandado muitos avisos celestiais, tais como: Terremotos, Furacões, Vulcões, Inundações, Secas e, outras calamidades.

No meu caso, a minha fé me protege, diuturnamente, procurando agir honradamente e, aguardando a melhoria humana de proceder idoneamente.

A seguir, uma poesia de minha autoria:


O LEGADO

(Aos filhos)

Perdão... Queridos filhos!

Por colocá-los, num mundo,

Fecundado de empecilhos

E de egoísmo profundo!

Perdão... Filhos queridos!

Pela herança distribuída

De valores esquecidos

Pelos caminhos da vida.



Escusas, peço... Meus filhos!

Por querê-los com paixão,

E, só dá-los sabugos de milho,

Nos banquetes da ilusão.

A natureza é aprazível pureza.

O bem, a nata da felicidade...

Vem o homem, com sua rudeza:

Transformando tudo em crueldade.



Meus filhos adorados!

O erro dos ancestrais

Deu-lhes como legados

Um montão de cristais!

Diamante, prata e o ouro,

Foram por eles destruídos

Toda a beleza e tesouro

Esfacelou-se... Diluindo!



O Azimute da decadência senil

No horizonte do físico viril

Faz a verdade coar... Fluente!

Na balança fiel do julgamento

Ao Pedófilo caberá o tormento

De ser capacho... Eternamente!

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