domingo, 27 de junho de 2010

OS ESCRAVOS DAS LEIS! - Sebastião Antônio Baracho

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)



cidade: Coronel Fabriciano-MG.
estado: MG
idade: De 71 a 80 anos
sexo: masculino


OS ESCRAVOS DAS LEIS!

As Leis são umas relações continuada entre Causas e Efeitos! Por isso, têm que ter em, suas origens, algo que conste o motivo Delas e, às suas conseqüências resultantes sobre os que estiverem a Elas sujeitos e submetidos diuturnamente.



A maioria das nossas Leis tem nos escravizados com os seus ditames inconseqüentes e, muita das vezes, discriminatórios, nos tornando Servos, ao em vez, de Iguais aos demais, por Elas beneficiados em nosso desfavor.



As Leis deveriam ser elaboradas com a justeza da sua execução, todavia, em igualdade de Justiças para Todos, sem benesse alguma.



Se as Leis tiveram, em seu Conteúdo, ressalvas apadrinhadoras a quem que seja! Elas já fenecem no seu nascedouro, pois, não é admissível Justiças sem os valores morais à ela agregados.

Baseando-se nas Leis proibitivas de quaisquer atos irregulares, Nelas previstos como crimes e/ou, contravenções, não há por que absolver ou ignorar, os seus infratores conscientes no ato irregular praticado.



Os seres que vivem na sociedade, sob Leis comuns, não podem ter nenhuma regalia uns sobre os outros, quando desobedecem às Leis vigentes e, proibitivas dos maus atos praticados, pois, assim procedendo, as Leis deixam de serem comuns para servirem aos infratores Delas!



A Humanidade só será valorizada se, todos os seus membros, tiverem a consciência plena de cumprirem, integralmente, às suas Leis! As proibições, Nelas inseridas, tem que serem respeitadas na íntegra por Todos, o que igualariam os Homens como um Todo respeitador e, cumpridor dos seus deveres!



Lamentavelmente, há Leis e, mais Leis aprovadas, todavia, a maioria não cumprida, por falhas, nelas inseridas pelos seus planejadores e sancionadores, falhas essas, na maioria das vezes, a favor dos potentados e dirigentes, atuando em causa própria, porém, surtindo efeito devassador em desfavor de outrem, menos gabaritado e, sem nenhuma força intelectual e/ou, financeira!



Vou citar alguns eventos em que as nossas Leis tem nos escravizados, nos tornando servos em relação aos nossos irmãos de vivência na face da terra, a saber:



> Leis que nos proíbe fumar em local fechado, porém, considerando casas comerciais, com portas e janelas, como local fechado! E, pior! Permitindo a venda e propaganda de pacotes e maços de cigarros, onde constam o mal causado pelo fumo, porém, liberado para a venda!



> Leis de "Fichas limpas" para candidatos a cargos diversos, inclusive Presidentes, senadores etc. é uma redundância, pois, se é os eleitores que os elegem, cabe a Eles procurarem se informar sobre a moral e, conduta ilibada, de cada um dos que escolherem!



> Leis que permitem o deslocamento urbano em pé nos coletivos, todavia, pagando à mesma importância paga pelos de ocupam as poltronas!



> Leis de precedência para os Idosos, ante os guichês, pois, sendo mais velho e, normalmente, aposentado, pode escolher o momento de pouco afluxo de pessoas para efetuarem os seus afazeres!



Vou parar por aqui mesmo com receio de estar ferindo melindres.



Resumindo: Para uma Lei não nos escravizar e, não ter discriminações nenhuma, seria conveniente que Ela fosse, antes de ser aprovada, analisada, em seus prós e contras, com a participação popular (a mesma que coloca no apogeu um seu representante para aprovar para uso comum para todos nós!).



A seguir, um poema de minha autoria (inédito):



SOMOS...NADA!



É patente o nosso avesso

No desdobrar do nada

Nas prateleiras da vida

De nosso âmago corrupto.

É visível às nossas falhas

Na solução dos problemas

Do mister da existência

Do nosso saber tacanho.



É ilusória a nossa pressa

Acumulando riquezas

Em piso de barro terreno

Da nossa ânsia desmedida.

É bisonho nosso esforço

Na procura do perfeito

Na miscelânea humana

Que cerceia o direito!


É vã a nossa luta

Lapidando o giz

De nossas falhas,

Procurando o cerne...


A nossa honra é como giz

Ao qual queiramos afiar,

A cada corte lhe feito...

Espalhamos o pó pelo ar!

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