sábado, 12 de dezembro de 2009

NENHUM IGUAL AO OUTRO

Tania Ma. Gurgel do Amaral (tania.gurgeldoamaral@yahoo.com.br)
Sexta-feira, 11 de dezembro de 2009 às 13:26:22

Fortaleza - CE

NENHUM IGUAL AO OUTRO

Meu tempo tem estado quase que disponível , motivo pelo qual aproveito para estar em locais onde circulam muitas pessoas, porque meu olhar quer ir além fronteiras, o que me faz crescer e avaliar meus sentimentos.
Muita observação detalhada aconteceu no último Encontro de Mulheres Pague Menos, evento que reúne aproximadamente 4000 pessoas, 99% só mulheres.
Você, caro leitor, pode imaginar como foram os 3 dias. O auditório com todas as cadeiras ocupadas, para ouvir palestras com pessoas renomadas no cenário nacional. Paralelamente, funcionava uma feira de serviços (produtos laboratoriais com últimos lançamentos, muitos brindes, sorteios etc.).
Naquela multidão, jovens, adultos e idosos se misturavam e nenhum igual ao outro.
Brancos, morenos, pardos! Cabelos compridos, curtos, grisalhos , naturais e pintados. Alegres, saudáveis, depressivos, tristes, agitados, quietos, duros, sensíveis, emotivos, simples, engraçados, preocupados, talentosos. Baixos, altos, nº de manequim e tamanho de pés diferente, mãos pequenas, longas. Ateus, crentes, políticos, apolíticos, afoitos, medrosos, extravagantes, cultos, inteligentes, autênticos, fingidos, estressados, relaxados e por aí, vai... Todos únicos! Exclusivos e magníficos!
Nenhum com carbono ou clonado. Todos com suas verdades, na realidade cada um com seu potencial para executar as tarefas que lhes trouxe a este mundo agitado e de muitos donos. As reações foram as mais variadas , oriundas dos comportamentos individuais. Ali, cada um foi ator da sua própria vida, cujo processo é permanente e participativo de uma viagem em direção à sua plenitude. Cada um fez sua viagem com escalas onde pôde se aprimorar diante do que viu e ouviu.
O evento foi ótimo para incentivar os participantes a se interagir, trocar idéias, fazer amigos, romper o marasmo , divertir-se e descobrir que muitas pessoas ali presentes deixaram de ser "privadas" e passaram a ser "públicas".
Para quem as via na multidão, cada uma apresentava-se natural, verdadeira, com suas características peculiares, dentro da sua concepção de congraçamento humano social .
Reinou alegria, camaradagem. Muita gente abraçou , aplaudiu , cantou, dançou, torceu , e se despediu, na certeza de que o retorno para o próximo encontro será um motivo para aprender mais uma lição do bê-á-bá da vida.
Retornei convicta de que as pessoas quando estão reunidas, mesmo com crenças, idéias e pensamentos divergentes , se acham e se encontram em momentos únicos de alegria e prazer , sendo capazes de descobrir e desvendar os mistérios da alma e do coração humano.

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