sábado, 12 de dezembro de 2009

O LONGEVO MALEÁVEL!

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)

Sexta-feira, 11 de dezembro de 2009 às 10:13:40

Coronel Fabriciano-MG

O LONGEVO MALEÁVEL!

Eu sou um longevo pela minha idade avançada, já no pináculo dos anos vencidos e, além da média de vida atribuída aos brasileiros, todavia, me recuso de ser cognominado de... Velho!

Não acredito na má sorte enfadonha e, macambúzia, que impera na maioria que foram vencidos em suas pretensões de alguma coisa, pois, quase sempre, estão à procura de benesses sem as benemerências!

É enfadonho ouvirmos, dos nossos amigos e conhecidos, a respeito da má sorte que tiveram em determinada tarefa que tentaram empreender e, que foram derrotados sumariamente.

Também é maçante ouvirmos, detalhadamente, os vitoriosos alardearem dos eventos em que foram triunfantes, mormente, quando, para tal, tiveram que pisotear nos outros competidores!

No entremeio, me recusando a aplaudir e/ou, abominar, os vencedores e, os perdedores, prefiro apresentar, de forma empírica, determinadas situações que influem nessas tomadas de decisões, a saber:

> A Capacidade possuidora para o almejado, pois, de nada vale um soldado, sem estudo superior, querer ser um Coronel! Etc.

> O desnorteamento da vontade em direção da meta pretendida! Se perdendo, assim, nos meandros das vicissitudes, á desviá-lo do alvo pretendido!

> A bazófia dos lauréis do prêmio conseguido, praticamente, humilhando os derrotados na mesma empreitada, tira o fulgor da vitória conseguida!

> A falta de um planejamento coordenado, desorganiza às tomadas de decisões eficazes, levando o interessado à derrota! Em todas as situações em que pretenda ser vitorioso!

> A união nem sempre leva a vitória, pois, depende da capacidade e, intenção emérita de cada um, à procura das metas almejadas! Se for para o Bem, não é possível a mesclagem com o Mal e/ou, o Mau!

O assunto é vasto e, tenho pouca passarela de papéis disponível, além de não querer entediar aos meus poucos leitores, assim, termino esses meus devaneios!

Resumindo: Apesar de tudo o que disse nesse meu modesto texto, o principal, é o pretendente nunca desistir da sua intenção de vencer na vida! Devendo, a cada revés transcorrido, se munir do aprendizado adquirido, lhe retirando as arestas defectíveis e, com o superveniente, continuar a sua luta benéfica e, com idoneidade, à procura da vitória!
Eu, já criei 19 volumosos livros de Poesia, suspense policial, ficção estelar e, textos diversificados e, até hoje, não consegui publicá-los, por me faltar o maravilhoso metal para as parcerias pedidas pelas editoras, todavia, não desisto!
Algum dia Eles serão publicados, espero que, para o bem dos leitores!
Continuo na minha luta pelo reconhecimento popular e, não desistirei, jamais, enquanto vida tiver!

A seguir, uma poesia minha (inédita):

LAMENTOS D'ALMA

Às vezes fico a cismar
Com os olhos mareantes,
Pesquiso o éter a sonhar
Em lamentos constantes.
Procuro a felicidade
Nas dobras do infinito.
Perco-me na eternidade
Sem ecos do meu grito.

Ando em passos vacilantes
Pelas ondas da existência,
Quais embriagados errantes
Em patamares da incoerência.

Perambulo no sopé da fortuna
Igual estrume nutrindo a flor,
A miséria, a mim importuna,
Pela carência de rico pendor.
Navego na orla da vida
Em escaramuças da sorte:
Minha fé é dolorida...
Só terei valor na morte!

Vagueia minha alma sofrida
Entre os meandros da paixão
Com a fronte sempre erguida
Alimentada pelo coração.
Lamúria de minha alma ferida
Na injustiça da espoliação
Na longa estrada da vida
Em nichos de escuridão.

Reclama o espírito a dor
Da visão da fortuna plena
Na surdez do ameno amor
Sem regalia da fé serena.
Reclama, ferida, minha alma,
Com a injusta discriminação
Nas veredas frias e calmas
Dos contornos da ilusão.

Lamenta minha triste alma
Entre as quimeras da vida,
Na onda do mar sem calma
Em oceanos sem guarida!
Soluça minha' alma triste
Neste planeta de ilusões,
Frágil flor que existe
Pendente de mil perdões.

Em minha' alma corre morna
A esperança da felicidade.
No mundo sou uma bigorna
A mercê da vil crueldade.

Com as lágrimas fluindo
Vejo as estrelas perenes
Quais diamantes sorrindo
Em almofadas solenes.
Sou um viandante solitário
Nas sendas do esquecimento,
Cuspido! Vou pra o calvário
Escarrado?... A todo o momento!

Na partilha dos benefícios
Fico nas margens soterrado,
A mim, sobram malefícios...
Vis restolhos dos Bens doados!
No limiar do pensamento
Outras vidas vislumbrei:
Esfarrapadas, sem alento,
Idênticas a mim, sem... Lei!

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