quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O Querer nem sempre é... Poder!

Quarta-feira, 16 de dezembro de 2009 às 14:21:01

Sebastião Antônio Baracho. (conanbaracho@uol.com.br)
Coronel Fabriciano MG


O Querer nem sempre é... Poder!

Os seres humanos racionais são, na maioria das vezes, carentes e, dependentes de ajuda externa, para sobreviverem com qualidades de equilíbrio com os seus pares, todavia, sempre procurando ultrapassá-los à procura do apogeu e, comandamento sobre o que ficou inferiorizado.

Essa superioridade pode ser adquirida pela erudição escolar, maturidade empírica e/ou, pela força e posse monetária disponível para tal.

Na labuta, às vezes, sem esforços, pela vitória de supremacia sobre os demais, os homens vão galgando degraus na escala do reconhecimento público ora, com méritos, ora, de forma execrável a tripudiar aos que lhe ficam abaixo, na escada da vida, por Ele pretendida.

Como um modesto empírico, fico, na maioria das vezes, a analisar e, observar, essas escaladas efetuadas pelos meus irmãos de jornada. Neste planeta nos emprestado, tendo chegado às seguintes conclusões:

> Os nossos receptáculos, por não serem totalmente elásticos, a sua flexibilidade não cabe além do que, nele, quisermos guardar com segurança.

> Receber, sem doar a sobra para os irmãos, nos torna dependentes de segurança reforçada para a manutenção dos nossos bens amealhados e, isso, nos torna prisioneiros das nossas posses excessivas.

> Tratar com desdém, ao menosprezar a quem nos ajuda na escalada para o cume da nossa pretensão, é acumular inimigos ao nosso derredor que, humilhados, se tornarão uma pedra de tropeço para os nossos próximos passos.

> As fortunas escravizam aos seus possuidores, não lhes permitindo as regalias do usufruto Delas, de forma simples e, aproveitável, pois, de olho nas suas posses, os larápios estão sempre de atalaia à procura do seu descuido.

Com esses itens, não estou querendo menosprezar aos que lutam para terem a fartura, porém, os alertando da periculosidade do excesso sem a divisão aos necessitados!

O Criador de todas as coisas, ao nos emprestar este nosso planeta, por algumas dezenas de anos (unitários a cada um dos seus filhos), o fez, doando a vida e, o modo de viver em paz! Sem nada nos cobrar pelo usufruto! Dentre Eles, os seguintes:

< Águas pluviais oriunda de minas, mananciais, mares e, oceanos, com as vidas nelas inseridas à nossa disposição.

< Terras em abundância, com planícies e montanhas, inclusive, ilhas, para a nossa moradia a escolher.

< Ar e oxigênio ao nosso dispor.

< Temperatura diversificadas, a serem escolhidas a melhor para cada um de nós.

< Chuvas para renovarem às nossas águas, proteger aos seres e, as plantações.

< O dia e a noite, com, as suas funções específicas.

< Os viventes, em geral, a partir dos úteros das mulheres e, dos animais irracionais.

O assunto é vasto, no entanto, cabe-me explicar que, todas as doações nos dada pelo Pai Eterno, são benéficas e, para o nosso bem, no entanto, o próprio beneficiado, às vezes, as transformam em nocivas, pelo seguinte:

- Poluem as águas no afã de riquezas.

- Destroem as terras, com má formatação dos seus relevos, ao seu favor monetário.

- Maculam o ar e, deterioram o oxigênio, na ganância da posse monetária. O mesmo ocorrendo com referência às chuvas.

- Prevaricam pelas noitadas farristas, acabando com a sua saúde ou, vagabundeiam durante o dia, fugindo do trabalho honesto.

- Produzem filhos sem nenhuma condição de instruí-los a caminho do labor e, da honestidade.

Observação: De uns anos para cá, tenho observado os animais irracionais, ao meu redor e, ousadamente, posso afirmar que, a maioria Deles, tem procedido melhor do que muitos humanos, pelo seguinte:

No meu quintal, cheio de orquídeas, trato dos passarinhos e das lagartixas, dando-lhes alimento e, tendo acontecido Deles não fugirem de mim, ao ponto de poder tocar no rabo dos beija-flores e, as lagartixas comerem queijo na minha mão. Os pardais atendem ao meu assobio e, até, entram na minha casa.

Resumindo: A nossa honra é como o giz, ao qual se queira aparar, a cada corte lhe feito... Espalha o pó pelo ar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário